domingo, julho 17, 2011

O ensino de Arte no Brasil


1816 - Durante o governo de dom João VI, chega ao Rio de Janeiro a Missão Artística Francesa cria a Academia Imperial de Belas Artes e é instalado oficialmente o ensino de Arte nas escolas, seguindo os modelos europeus.. 

1900 - Até o início do século 20, no ensino do desenho são valorizados o traço, a repetição de modelos (cópias) e o desenho geométrico. 

1920 - Esboçou-se o movimento chamado Escola nova .Foi uma época de crescimento industrial e expansão urbana. Um grupo de intelectuais percebe a educação como o elemento-chave para promover a remodelação requerida e combater às desigualdades sociais da nação.

1922 - Época da Semana de Arte Moderna, mas o ensino segue as tendências da escola tradicional, copiando modelos para treinar habilidades manuais.

1930 - O compositor Heitor Villa-Lobos cria o projeto de canto orfeônico nas escolas e são formados corais, que memorizam letras de músicas de caráter folclórico e cívico. 

1932 – O movimento Escola Nova ganhou impulso com a divulgação do Manifesto da Escola Nova. O documento, defendia a universalização da escola pública, laica e gratuita. Fernando de Azevedo, professor, educador, crítico, ensaísta e sociólogo brasileiro foi o redator e o 1º signatário do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (A reconstrução educacional no Brasil que lançou as bases e diretrizes de uma nova política de educação.

1935 - O escritor Mario de Andrade promove um concurso de desenho para crianças com tema livre.

1948 - É criada no Rio de Janeiro a primeira "Escolinha de Arte", com a intenção de propor atividades para o aluno desenvolver a auto expressão e a prática, chegando em 1971 a 32 o número de instituições particulares desse tipo no país.

1960 - O movimento da bossa nova, influencia o ensino de Arte nas escolas de todo o país. É a época da tendência da livre expressão se expandir pelas redes de ensino.

1971 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), institui a Educação Artística (Artes plásticas, Educação musical e Artes cênicas) como currículo escolar do Ensino Fundamental e Médio.

1973 - Criação dos 1ºs cursos de licenciatura em Arte, com dois anos de duração, formando professores para lecionar música, teatro, artes visuais, desenho, dança e desenho geométrico.

1989 - Desde 1982 desenvolvendo pesquisas sobre três idéias (fazer, ler imagens e estudar a história da arte), Ana Mae Barbosa cria a proposta triangular, que inova ao colocar obras como referência para os alunos. 

1990 - Fernando Hernández defendeu o estudo da chamada cultura visual (videoclipes, internet, histórias em quadrinhos, objetos populares e da cultura de massa, rótulos e outdoors nas salas de aula). No Brasil, Ana Mae Barbosa formulou a metodologia da proposta triângular. 


  A LDB passa a considerar a Arte como disciplina obrigatória da Educação Básica. Os Parâmetros Curriculares Nacionais definem a composição da disciplina em quatro linguagens: artes visuais, dança, música e teatro.
Os conceitos que orientam as aulas de arte evoluiram. O ensino de Arte passou por muitas transformações ao longo da história. As principais tendências da arte foram a tradicional, Unânime na maneira de ensinar desde o fim do século 19 até a década de 1950. 

Só nos anos 1960, com o surgimento do movimento da Escola Nova, idéias modernizadoras começaram a influenciar as aulas de Arte. Na época, a proposta era romper totalmente com o jeito anterior de trabalhar. Esse modelo foi batizado de escola espontaneísta (ou livre expressão), os professores forneciam materiais, espaço e estrutura para as turmas criarem e não interferiam durante a produção dos estudantes. Tudo para permitir que a arte surgisse. 

No entanto, a Escola Tradicional ainda está presente em muitas escolas, onde o aprendizado se baseia nas técnicas e desenvolvimento de habilidades manuais. A estratégia de ensino é a repetição de atividades, cópia de modelos e memorização. O professor é o transmissor do conhecimento. O aluno deve absorver o que é ensinado sem espaço para a contestação e bem avaliado quando consegue reproduzir com rigor as obras artísticas. 

Nas mudanças surge a Arte Contemporânea que veio provocar, reflexões, estranhamentos e encantamento pelas suas obras que não se baseiam em regras ou estilos artíscos. Cada obra é única, peculiar de cada artista que utiliza de materiais e técnicas diversas. Esta tendência artística é expressiva e marcante, fazendo o apreciador (aluno) parar e descobrir o significado que está nela representada, sejam telas, esculturas, instalações, fotografias, tecnologia digital, etc... 

Educação


"A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda."

Paulo Freire

Panorama Histórico do ensino de Arte no Brasil



     Podemos dizer, segundo Fusari e Ferraz, que duas são as vertentes para educação em arte: idealista liberal e realista progressista. Na tendência idealista liberal, a educação por si só poderia garantir a aconstrução de uma sociedade mais igualitária e democrática. São escolas dessa tendência: Escola Tradicional, Escola Renovada Progressista, Escola Renovada Não-Diretiva, Escola Tecnicista. Na tendência Realista Progressista, discute-se as contrubuições da escola para a conscientização do povo. São elas: Escola Libertadora, Escola Libertária, Crítico-Social dos Conteúdos. 


Antecedentes históricos

A educação jesuítica, no período colonial, enfatizava mais a literatura do que as belas artes. No século XXI, no período imperial, com a chegada da missão francesa, e a instalação da Academia de Belas Artes, copiavam-se as escolas europeias e a proposta estética era neoclássica. Nesse período a aprendizagem era baseada na mimese, cópia de modelos, através de exercícios de repetição mecânica. O neoclássico surge no Brasil com o Barroco e o Rococó, através das esculturas de Aleijadinho. Enquanto na Europa o neoclássico surge em oposição ao Barroco e ao rococó, buscando inspiração na arte greco-latina e renascentista, no Brasil, o Barroco é tido como “menor” e o neoclássico como uma concepção burguesa.


Arte na escola tradicional

O marco de início da escola tradicional no Brasil é a República. Rui Barbosa, por influências estrangeiras, copiava e transcrevia modelos sem nenhuma preocupação com a cultura nativa. O desenho tinha um caráter utilitário e estava vinculado ao progresso industrial e a preparação para o trabalho. Havia o predomínio da concepção neoclássica e as cópias e exercícios de repetição eram comuns e visavam o aprimoramento e a destreza. Na escola tradicional a ênfase era no domínio dos conteúdos e o que importava era a produção e não o processo.


Arte na escola nova

A escola nova ou Ativa surge no Brasil em 1930 e sua disseminação se dá entre os anos 50-60. É o período que se valoriza a livre expressão, liberta da influência de cânones, padrões e modelos de arte. É um período bastante fecundo e muitos teóricos: Dewey, Lowelfeld, Cizek, Read, pensam a arte e criam teorias. Surgem as escolinha de arte. No Brasil, a arte se desenvolve em espaços extra-escolares, em algumas escolas que se baseiam na expressão da liberdade criadora individual e no papel do indivíduo na sociedade. A ênfase na auto-expressão e a criatividade, com influência dos paradigmas da arte moderna, da psicologia, da psicanálise, da antropologia. O princípio do desenvolvimento e o “aprender a aprender” são mais importantes do que os conteúdos. A aprendizagem pela descoberta, o aprender fazendo, a pesquisa, a solução de problemas. A educação é centrada no aluno e o professor tem a função de facilitador da aprendizagem. 


Arte na escola tecnicista

A escola tecnicista surge nos EUA a partir de 1950, mas no Brasil surgiu entre 60 e 70, e tinha como principal função afinar os interesses da sociedade industrial à preparação dos alunos para esse mercado de trabalho. O behaviorismo, base psicológica da proposta, visava adequar o comportamento dos alunos às normas da escola através de estudos dirigidos, mecânicos e racionais. Nesse período a arte não era considerada uma disciplina, mas como “área generosa”. O forte da proposta era o “aprender a fazer”. Acreditava-se na neutralidade científica, com ênfase no uso de manuais, módulos, tecnologia industrial e auto-instrução. O professor responsável pela eficácia e eficiência tinha um papel técnico, “neutro”, “imparcial”.


Arte na escola libertadora

Seguindo as propostas da escola ativa, a escola libertadora: ações interdisciplinares em torno de um tema gerador, práticas não diretivas, conteúdos da arte popular com cunho político e social. Paulo Freire foi o grande nome dessa escola e defendia a conscientização do povo. A ênfase era de uma escola não-formal e crítica, buscando a transformação da sociedade. A postura do professor é de uma relação dialógica com os alunos. A aprendizagem se dava a partir da problematização que visava a tomada de consciência e a militância política. 


Escola Libertária

A principal proposta da escola libertária era a autogestão e a não diretividade do processo educativo, com autonomia de professores e alunos. Os conteúdos são definidos pelas necessidades do grupo e o professor tem a função de conselheiro ou monitor. “O importante era crescer em grupo, conforme as próprias aspirações e necessidades, em práticas antiautoritárias.”


Escola crítico-social dos conteúdos

Final dos anos 70, retomam-se os estudos teórico-críticos, buscava-se uma escola pública e de qualidade para que os alunos tivessem acesso aos conteúdos fundamentais para sua formação. A escola crítico-social dos conteúdos “valida a experiência dos alunos com os conteúdos acumulados e em produção para a participação social e exercício para a cidadania”. O papel do professor está diretamente imbricada com sua atuação política e social. Proposta de Libâneo, o professor deve “saber, saber ser e saber fazer” pedagógico. O professor, autoridade competência, passa a ser um mediador entre a experiência do aluno e o saber, sendo responsável pelo processo de ensino-aprendizagem. Parte-se do que o aluno sabe para o saber sistematizado somado à prática social concreta.


Arte na escola construtivista

A partir dos PCNs, Arte passa a ser componente curricular obrigatório, em quatro linguagens: artes visuais, dança, música e teatro. Os eixos de aprendizagem significativa em artes são três: o fazer artístico, a apreciação e a reflexão sobre a arte como objeto sociocultural e histórico. Os temas transversais passam a ser trabalhados interdisciplinarmente. A aprendizagem é construída pela resolução e criação de problemas, interpretação, convívio com as dúvidas. “Construção, relativismo e interação são fatos da aprendizagem”. Conteúdos estão diretamente relacionados com sua utilidade social e formação para cidadania. Os conhecimentos prévios dos alunos servem de base para novas aprendizagens. A escola faz parte de uma rede em que outras instituições trabalham em parceria para uma educação inclusiva e participativa. O professor é responsável pela aprendizagem dos alunos, através de planejamentos de atividades, que desenvolvam o aluno integralmente visando o crescimento e aprendizagem significativas. 


Referências Bibliográficas:
¹IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores/ Rosa Iavelberg. – Porto Alegre; Artmed, 2003.

Escola Libertadora e Libertária

Escola Libertadora


Papel da Escola: Atuação não formal. Percepção e questionamento da realidade para transformação social. Educação crítica.

Conteúdos: São retirados da prática, da realidade dos alunos. Caráter político.

Método: O diálogo entre professor e aluno é a base metodológica. Como é considerado um animador o professor deve trabalhar no nível dos alunos.

Professor x Aluno: Relação horizontal, sendo assim, os dois são sujeitos do conhecimento. Não há autoridade.

Pressupostos: Educação problematizadora, que se dá a partir da codificação da situação problema. Conhecimento da realidade. Processo de reflexão e crítica.

Prática Escolar: Seu inspirador é Paulo Freire. Movimentos populares: sindicatos, educação para adultos, há professores que vêm tentando colocar em prática todos os graus de ensino formal.

Escola Libertária

Papel da Escola: Mudança na personalidade do aluno, alterações institucionais à partir dos níveis subalternos.

Conteúdos: As matérias ficam à disposição dos alunos, porém não são cobradas, depende do interesse de cada um.

Método: Vivência grupal na forma de auto-gestão.

Professor x Aluno: É não diretiva, o professor é orientador e os alunos livres.

Pressupostos: Aprendizagem informal, relevância ao que tem uso prático. Tendência anti-autoritária. Crescer dentro da vivência grupal.

Prática Escolar: Trabalhos não pedagógicos mas de crítica as instituições. Relevância do saber sistematizado.
Freinet, Miguel Gonzales Arroyo .


O que fica desta forma de concepção do ensino em artes visuais é que, nas propostas Libertadora e Libertária, a arte/educação abrange as produções culturais marginais ou consideradas indignas da arte/educação e propõe uma perspectiva transdisciplinar na qual a compreensão cultural seja impossível sem a sua contextualização.
É necessário que as artes visuais sejam ensinadas através do pensamento de rede, onde o aluno é ensinado vinculado ao seu cotidiano e a produção contemporânea.

As pedagogias Libertadora e Libertária direcionam a aventura, a liberdade, a criatividade, a busca de situações novas, o respeito à sujeitos encontrados no percurso.
Elas nos levam a uma arte embasada na auto reflexão, na desconstrução e na construção, onde a permanente mutabilidade de todos os sujeitos envolvidos no processo educativo permitem a apropriação de diferentes conceitos que evoluem de acordo com as experiências de cada um.

Educar para a compreensão da arte.



A arte com novas faces nos apresenta um certa incompreensão, ainda mais se observada com os antigos parâmetros nos quais fomos educados.
E isto já não cabe mais na observação da arte contemporânea, que se reformula e nos propõe mais questões do que respostas.
Como encontrar o devido espaço da arte na grade curricular, não apenas como um preenchimento de lacuna dita obrigatória?
Primeiro precisamos mostrar aos nossos alunos o valor das Aulas de Artes, mostrar a importância do que temos para ensiná-los.
Promover situações que ajudem a ampliar as habilidades de interpretação e compreensão crítica de obras de Artes é tido por muitos pesquisadores e estudiosos da área como a principal meta do ensino em Artes Visuais Contemporâneo.
Buscar pelo nosso espaço, exigindo concursos direcionados e mostrando a importância da arte no desenvolvimento da aprendizagem em todos os seus aspectos.
Como então, educar para a compreensão da arte?
A arte contemporânea, por ser vasta, aberta, sem convenções pré-estabelecidas e livre, proporcionando uma reflexão profunda do que é arte, e a construção de novos conhecimentos, através de perguntas e não respostas, não fornecendo saídas ou soluções. A contemporaneidade proporciona espaço para ampliar a interpretação e a compreensão da arte através do viés econômico, social e cultural.
Na contemporaneidade é preciso aprender a ser provocativo, questionador, transcorrer o subjetivo, interpretar, expressar e atribuir sentidos e estar aberto a todas as culturas e diversidades e apresentar esta arte aos nossos alunos não como algo pronto e estabelecido, mas como a oportunidade nos dada por outro para pensarmos sobre muitas questões pertinentes ao nosso mundo interior e exterior.

Buraco Negro - Aldir Mendes de Souza

A área de artes visuais nos PCN EF séries finais

Na análise e leitura dos PCN’s, encontramos o subsídio necessários para o norteamento das aulas, como auxílio do professor. Não são receitas, e sim indicativos.
Os PCNs apresentam 3 diretrizes básicas para as ações pedagógicas: produzir, apreciar e contextualizar.
Também propõe 4 modalidades artísticas para serem trabalhadas com os alunos: Artes Visuais, Música, Teatro e Dança.
Na proposta geral dos Parâmetros Curriculares Nacionais, Arte tem uma função tão importante quanto as outras áreas do conhecimento no processo de ensino aprendizagem, com conteúdos próprios ligados a cultura artística e não apenas como mera atividade. A educação em Artes propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um e imaginação.
aborda o aspecto histórico da Arte no Brasil e a sua contribuição para a sua sociedade e quais as suas perspectivas de desenvolver nesta sociedade melhores conceitos e atividades sobre arte.
O ensino da Arte dentro do contexto escolar tem como objetivo de ajudar os estudantes que passam pela escola a entender, refletir e criticar a sociedade e sua cultura na comunidade em que vive, buscando pleno desenvolvimento do educando para o exercício da cidadania e sua qualificação ao mercado de trabalho.
Traz consigo ainda os objetivos a serem desenvolvidos com os alunos enquanto ao ensino da arte, usando-se de verbos como investigar, experimentar, compreender, usufruir, identificar, contextualizar, o que demonstra a grande abrangência do estudo das artes e do seu desenvolvimento nos diversos âmbitos da aprendizagem.

Mudanças no ensino da Arte

MUDANÇAS NO ENSINO DA ARTE

Ana Mae Barbosa, em seu livro Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte, nos apresenta resultados de uma pesquisa feita com professores de artes visuais, que responderam, basicamente, a seguinte questão:
Em que sentido a Arte-Educação mudou e como essas mudanças estão sendo percebidas pelos professores?

Vejamos o que diz Kátia Canton, professora, pesquisadora e crítica de arte:
“Bem, e qual é o significado da arte? Para começar, podemos dizer que ela provoca, instiga, estimula nossos sentidos, de forma a descondicioná-los, isto é, a retirá-los de uma ordem pré-estabelecida, sugerindo ampliadas possibilidades de viver e de se organizar no mundo.”
“A arte ensina justamente a desaprender os princípios do óbvio que é atribuído aos objetos, às coisas. Ela parece esmiuçar o funcionamento das coisas da vida, desafiando-as, criando para elas novas possibilidades. Ela pede um olhar curioso, livre de “pré-conceitos”, mas cheio de atenção. Os jovens já têm essa disponibilidade, mas é preciso estimular seu convívio com arte para facilitar e aprimorar essa percepção.”
“Agora, ao mesmo tempo em que se nutre da subjetividade, há outra importante parcela da compreensão da arte que é constituída de conhecimento objetivo, envolvendo a história - da arte e dos homens -, para que, com esse material, se possa estabelecer um grande número de relações. Para contar essa história, a arte precisa ser plena de verdade, refletindo o espírito do tempo, com a visão, o pensamento e o sentimento das pessoas em seus momentos.”

sábado, julho 16, 2011

Mais alguns ...

Mais alguns dos meus trabalhos manuais...

Caixa com papel microondulado e EVA

Caixa com papel microondulado e EVA

Trabalho com barbante, cola e fitas

Trabalho com garrafa pet e EVA

Painel feito com EVA

Painel feito com EVA

Painel feito com EVA

Trabalho com garrafa pet e EVA

Lápis 6B

Tinta a oleo sobre tela

Ponto russo

Ponto russo

Boneco de neve com bolas de isopor, fitas, EVA e fibra

Trabalho com garrafa pet e EVA

Trabalho com garrafa pet e EVA

Painel feito com EVA

Trabalho com lápis de cor sobre papel

Trabalho com lápis 6B

Trabalho com lápis de cor sobre papel

Painel feito com EVA

Painel feito com EVA

Trabalho com lápis 6B

Trabalho com lápis de cor sobre papel

Trabalho com lápis de cor sobre papel

Trabalho com lápis de cor sobre papel

Trabalho com lápis de cor sobre papel

Trabalho com lápis de cor sobre papel

Trabalho com lápis 6B

Algumas das minhas "obras"

Algumas das minha obras. Ainda presa ao realismo...
Entre eles, artes e artesanato... 
Lápis de cor, tinta a óleo, EVA... paciência e criatividade.


Trabalho com E.V.A

Trabalho com lápis 6B

Tinta a oleo sobre tela

Lápis de cor sobre papel

Tinta a oleo sobre tela

Tinta a oleo sobre tela

Trabalho em E.V.A.

Tinta a oleo sobre tela
 

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